segunda-feira, 30 de julho de 2012

GARIMPO: CHIQUINHA GONZAGA

A força de uma mulher à frente de seu tempo 
por Khaoe Pacheco do Blog BadFish


     A faixa das 23h00 no Canal Viva se tornou especial para os fãs das fantásticas minisséries produzidas pela Rede Globo. A cada mês temos uma surpresa com o anuncio do canal da próxima atração a ocupar o horário. No momento, temos a exibição de Chiquinha Gonzaga (já foi anunciado para dia 23 de Agosto a bem vinda reprise de Engraçadinha, seus amores e seus pecados).


     Com a dobradinha Gabriela/Regina Duarte no papel título da compositora que escandalizou a sociedade carioca no final do século XIX. A emissora caprichou nos figurinos e na reconstituição de época. Isso sem falar da interpretação das atrizes principais, que fizeram o que todo protagonista devia fazer: ser o foco principal da história. Dividida em duas fases, a trama conta como Chiquinha foi se interessando por música, apesar da relutância do primeiro marido que a proibia de curtir o que mais gosta. Aliais, esse casamento foi forçado pelo pai, um militar regido que a moça fazia questão de contestar quando algo lhe incomodava. Só este casamento que Chiquinha não conseguiu evitar - ela não escondia de ninguém que não casou por amor.


     Ainda falando do elenco, na primeira fase, alem de Gabriela Duarte se mostrando cada vez mais segura como protagonista - acho que ela merecia mais papeis assim - temos uma grata surpresa com Danielle Winnits como Suzete uma rival - no campo amoroso - da moça, papel na segunda fase feito por Susana Vieira - repetindo o antagonismo de Por Amor com Regina Duarte -. Após alguns anos longe das telas brasileiras temos Carlos Alberto Riccelli como João Batista, grande amor de Chiquinha. E muitos outros.


     Escrita por Lauro Cesar Muniz e Marcilio Moraes - hoje em dias ambos fazem parte do elenco da Recópia, digo Record -, a trama surpreendeu a emissora dando 30 pontos de média em audiência no ingrato horário das 23h00, o que fez a emissora ressuscitar a produção de novelas e mini series de época, Chiquinha Gonzaga também surpreendeu o público ao apresentar uma envelhecida Regina Duarte - que na época tinha 52 - com 87 anos a base de uma maquiagem produzida em filmes de Hollywood. Não só por esse detalhe, Chiquinha Gonzaga é coisa de cinema mesmo. Até a próxima edição!!!


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