segunda-feira, 8 de outubro de 2012

GARIMPO: FELICIDADE


Um das novelas de maior sucesso da Rede Globo 
está de volta a telinha, agora no Canal Viva.
 Para você ficar mais feliz por Khaoe Pacheco do Blog BadFish






     Para você o que é Felicidade? Com essa frase o Canal Viva começou a fazer a promoção da estreia de Felicidade, sua mais nova atração. Para muitos fãs de novela, a resposta para a pergunta acima é saber que existe um canal de televisão que resgata os bons momentos da televisão brasileira – ainda que seja só da Rede Globo. No ar desde o dia 24 de setembro de segunda a sexta às 15h30, a novela marcou a volta de Manoel Carlos a Globo após uma ausência de 8 anos escrevendo para outros canais e também para emissoras da América latina. 


A Helena de Maitê Proença foi uma das mais queridas pelo público. 


     A trama é sobre Helena (Maitê Proença), uma mulher comprometida que se apaixona por Álvaro (Tony Ramos) e acaba engravidando dele. Mas ela assume seu compromisso com Mario (Herson Capri), casando-se com ele. Anos depois, já divorciada, Helena vai morar com sua filha Bia (Tatyane Goulart) no Rio de Janeiro onde a garota faz amizade com Alvinho (Eduardo Caldas), sem saber que ele é seu irmão. Alvinho é filho de Álvaro com a possessiva Débora (Viviane Pasmanter), moça desequilibrada e neurótica que acaba se tornando inimiga de Helena e Bia. 


A vilã Débora é considerada pelos fãs de Manoel Carlos como a mãe de Joyce, Branca, Iris e Laura.


     Entre tantas intrigas de Débora para afastar a rival, Helena convive com várias pessoas de bom coração que sempre a ajudam nas horas de dificuldade e vice e versa, como Chico Treva (Edney Giovenazzi), um doente mental, Paquita (Aracy Balabarian) uma parteira mal vista na comunidade, Tuquinha (Maria Ceiça), uma negra linda que tem problemas com o ex-namorado e o próprio ex-marido Mario, ainda apaixonado por ela. São muitos outros personagens carismáticos que fizeram sucesso entre o público. 


Casal que conquistou a todos.


     Inspirado em vários contos do escritor Aníbal Machado, Maneco conseguiu amarrar bem as tramas em 203 capítulos originalmente exibidos em 1991. Em Felicidade, ele apresenta um tipo de narrativa que seria mais bem explorado em suas novelas posteriores. Chamado pelo próprio autor de realismo poético, seu estilo é mostrar os personagens em situações comuns como indo na esquina comprar um pão e encontrando um vizinho falando sobre política, isso, definitivamente, coloca os telespectadores mais próximos da ação da história ao se identificar com as cenas. 


Mãe e filha.

     Ele também é um dos primeiros autores de telenovela ao acompanhar de perto a escolha de elenco e trilha sonora. Falando do elenco, a diretora Denise Saraceni foi feliz – com o perdão do trocadilho – pela escolha dos atores. Considerado ator do primeiro escalão, Tony Ramos surpreendeu o público com o seu Álvaro um mocinho de fortes opiniões, mas que tinha uma Débora no meio do caminho. Vivianne Pasmanter arrancou elogios no seu primeiro papel de destaque, uma vilã odiada por todos. Para os curitibanos, a presença da atriz Lala Schneider como uma governanta. Também Maitê Proença como uma das melhores Helenas do autor. E, claro, as crianças que conquistaram a todos: Tatyane Goulart e Eduardo Caldas, atores mirins que não eram forçados como vemos hoje em dia. 




     No programa REVIVA, um especial sobre a novela foi realizado e o encontro dos atores e autores foi incrível. Com a garantia de exibição sem cortes, Felicidade, mesmo sendo exibida há mais de 20 anos esta movimentando as redes sociais com calorosas discussões sobre a trama. Se você não ficou feliz o suficiente, o canal já anunciou as reprises de Renascer e Rainha da Sucata. Até a próxima edição!!!

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