Essa semana acontece uma dupla estreia no Blog do meu
querido amigo Diogo Bueno. Eu - Khaoe Fabian Reis Pacheco - vou escrever todas
as segundas (exceto essa semana) a coluna Garimpo
onde darei dicas sobre alguns programas interessantes que estejam passando na
TV e, que ficam jogados em algum canto na grade das emissoras. Também faço o debut no blog onde uma vez no
mês farei matérias sobre cultura pop em geral.
Nessa minha primeira postagem na seção Garimpo, vou escrever
sobre uma das melhores séries da atualidade: The Good Wife. Sob a tutela dos
irmãos Ridley e Tony Scott. Michelle e Robert King criaram este empolgante
drama sobre uma mulher que recomeça a vida após descobrir as armações do marido
político.
Depois de quase vinte anos casada com Peter Florick (Chris
Noth, de Sex and the City), Alicia (Julianna Mergulies, de E.R. – Plantão Médico) se separa dele sem nunca
imaginar o pilantra que ele era. Além de trai-la com prostitutas, o homem também
se envolveu com corrupção. Esta boa
esposa decide voltar a trabalhar na profissão que se formou – advogada – e tem
que aturar os olhares das pessoas por ser ex-mulher de quem é. No escritório de advocacia em que consegue
emprego, ela reencontra um antigo colega de faculdade chamado Will Garder (Josh
Charles), um advogado implacável que é sócio da empresa, ao lado da linha dura
Diane (Christine Baranski, de Mamma Mia!). Além de se readaptar a novos tempos,
Alicia tem que provar todos os dias, para si mesma, que pode dar a volta por
cima. Mas no meio do caminho tem o ambicioso Cary Argos (Matt Czuchry). Os dois
se tornam rivais, após os sócios proprietários Will e Diane anunciarem que os
dois têm que disputar a vaga de sócio júnior. No meio de tanta intriga, a moça
acaba fazendo amizade com a investigadora Kalinda (Archi Pajanbi), que possui métodos
poucos ortodoxos para fazer o seu trabalho.
A definição acima acaba sendo um pouco simples diante da
trama que o seriado mostra. Tem os populares casos da semana que toda a série
tem, mas na grande maioria das vezes, esses casos são interessantes e sempre
são baseados em casos reais. Os roteiristas usam e abusam do talento do elenco,
escrevendo diálogos afiados e histórias interessantes e, não entediantes. Exibido aos domingos pela rede CBS nos EUA
desde 2009, o show sofreu para emplacar, por que dramas de tribunal tinham aos
montes nas grades das TVs americanas e ainda por cima com o título de A Boa
Esposa (do original The Good Wife). Foi só com o envolvimento dos irmãos Scott
que o programa viu a luz do dia. Foi uma aposta e tanto para uma emissora que
só possuía sitcons e séries policias na programação. Mas, como diz o ditado,
nunca julgue um livro pela capa, The Good Wife vai além do que mostrar uma boa
dona de casa comum.
Na segunda temporada, os produtores ousaram mais uma vez por
colocar uma forte trama politica no enredo com a saída de Peter da cadeia e sua
posterior candidatura ao cargo de Superintendente. A entrada do gerenciador de crises Eli Gold
(Alan Cummings, de X-Men 2) foi a cartada que precisava para a série mostrar os
bastidores nada agradáveis da politica. O seriado também se tornou um desfile
de atores fazendo participações especiais, como Michael J. Fox fazendo um
inescrupuloso, mas carismático advogado, que usa sua doença para se dar bem nos
tribunais. Dylan Baker, America Ferrera, Rita Wilson, Lisa Eldestein, Matthew
Perry e Griffin Dunne. Detalhes, essas
mesmas participações não foram só de um episódio, eles voltaram a aparecer
outras vezes.
Na recém-encerrada terceira temporada, não houve um único
episódio ruim e nossa protagonista se mostrou mais decidida e madura do que
nunca ao ter um caso secreto com seu chefe Will e ser cada vez mais decidida na
corte. Seus filhos Grace (Makenzie Vega) e Zac (Graham Phillips) deixaram de
incomodar tanto, mas ela ainda não tem coragem de assumir que está separa do
marido, tudo para ele se tornar candidato a senador e também batendo de frente
com sua controladora sogra. Muitas vezes os casos defendidos pela Lockhart
& Gardner não foram de pessoas inocentes e, no meio da temporada, Will é
suspenso de advogar por, supostamente, comprar juízes.
Independente de você gostar ou não de séries passadas no
meio jurídico, The Good Wife vai mais além, abrindo o seu leque para variados
assuntos e dando um banho nos demais seriados mostrando-se sempre atual, ousado
e viciante e merece também ser conhecido por outro nome, The Good Série. Até a
próxima edição...
Adorei sua estreia Khaoe... Parabéns... As segundas agora já tem um lugar especial por aqui...
ResponderExcluirValeu meu grande amigo!!!
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