terça-feira, 22 de maio de 2012

GARIMPO: THE GOOD WIFE







     Essa semana acontece uma dupla estreia no Blog do meu querido amigo Diogo Bueno. Eu - Khaoe Fabian Reis Pacheco - vou escrever todas as segundas (exceto essa semana) a coluna Garimpo onde darei dicas sobre alguns programas interessantes que estejam passando na TV e, que ficam jogados em algum canto na grade das emissoras.  Também faço o debut no blog onde uma vez no mês farei matérias sobre cultura pop em geral.
     Nessa minha primeira postagem na seção Garimpo, vou escrever sobre uma das melhores séries da atualidade: The Good Wife. Sob a tutela dos irmãos Ridley e Tony Scott. Michelle e Robert King criaram este empolgante drama sobre uma mulher que recomeça a vida após descobrir as armações do marido político.




     Depois de quase vinte anos casada com Peter Florick (Chris Noth, de Sex and the City), Alicia (Julianna Mergulies, de E.R.  – Plantão Médico) se separa dele sem nunca imaginar o pilantra que ele era. Além de trai-la com prostitutas, o homem também se envolveu com corrupção.  Esta boa esposa decide voltar a trabalhar na profissão que se formou – advogada – e tem que aturar os olhares das pessoas por ser ex-mulher de quem é.  No escritório de advocacia em que consegue emprego, ela reencontra um antigo colega de faculdade chamado Will Garder (Josh Charles), um advogado implacável que é sócio da empresa, ao lado da linha dura Diane (Christine Baranski, de Mamma Mia!). Além de se readaptar a novos tempos, Alicia tem que provar todos os dias, para si mesma, que pode dar a volta por cima. Mas no meio do caminho tem o ambicioso Cary Argos (Matt Czuchry). Os dois se tornam rivais, após os sócios proprietários Will e Diane anunciarem que os dois têm que disputar a vaga de sócio júnior. No meio de tanta intriga, a moça acaba fazendo amizade com a investigadora Kalinda (Archi Pajanbi), que possui métodos poucos ortodoxos para fazer o seu trabalho.




     A definição acima acaba sendo um pouco simples diante da trama que o seriado mostra. Tem os populares casos da semana que toda a série tem, mas na grande maioria das vezes, esses casos são interessantes e sempre são baseados em casos reais. Os roteiristas usam e abusam do talento do elenco, escrevendo diálogos afiados e histórias interessantes e, não entediantes.  Exibido aos domingos pela rede CBS nos EUA desde 2009, o show sofreu para emplacar, por que dramas de tribunal tinham aos montes nas grades das TVs americanas e ainda por cima com o título de A Boa Esposa (do original The Good Wife). Foi só com o envolvimento dos irmãos Scott que o programa viu a luz do dia. Foi uma aposta e tanto para uma emissora que só possuía sitcons e séries policias na programação. Mas, como diz o ditado, nunca julgue um livro pela capa, The Good Wife vai além do que mostrar uma boa dona de casa comum.
     Na segunda temporada, os produtores ousaram mais uma vez por colocar uma forte trama politica no enredo com a saída de Peter da cadeia e sua posterior candidatura ao cargo de Superintendente.  A entrada do gerenciador de crises Eli Gold (Alan Cummings, de X-Men 2) foi a cartada que precisava para a série mostrar os bastidores nada agradáveis da politica. O seriado também se tornou um desfile de atores fazendo participações especiais, como Michael J. Fox fazendo um inescrupuloso, mas carismático advogado, que usa sua doença para se dar bem nos tribunais. Dylan Baker, America Ferrera, Rita Wilson, Lisa Eldestein, Matthew Perry e Griffin Dunne.  Detalhes, essas mesmas participações não foram só de um episódio, eles voltaram a aparecer outras vezes.





     Na recém-encerrada terceira temporada, não houve um único episódio ruim e nossa protagonista se mostrou mais decidida e madura do que nunca ao ter um caso secreto com seu chefe Will e ser cada vez mais decidida na corte. Seus filhos Grace (Makenzie Vega) e Zac (Graham Phillips) deixaram de incomodar tanto, mas ela ainda não tem coragem de assumir que está separa do marido, tudo para ele se tornar candidato a senador e também batendo de frente com sua controladora sogra. Muitas vezes os casos defendidos pela Lockhart & Gardner não foram de pessoas inocentes e, no meio da temporada, Will é suspenso de advogar por, supostamente, comprar juízes.  
     Independente de você gostar ou não de séries passadas no meio jurídico, The Good Wife vai mais além, abrindo o seu leque para variados assuntos e dando um banho nos demais seriados mostrando-se sempre atual, ousado e viciante e merece também ser conhecido por outro nome, The Good Série. Até a próxima edição...









2 comentários: